quarta-feira, 16 de junho de 2010

O que é Amizade?




Às vezes nos deparamos com pessoas que sem que a gente saiba como conseguem entrar em nossa vida e ganham o nosso respeito, enfim, ganham a nossa amizade. Viram pessoas importantes, que sem elas a vida não teria graça e não faria sentido algum.
Sabe aquela pessoa que esta com você sempre, aquela que chora com vc, não importa o motivo, ela sempre chora com vc, aquela que aguenta o seu mau-humor, que não reclama da sua terrível TPM, que quando vc ta triste, vai logo para o seu lado para tentar te ajudar, ou que, quando vc chega na aula super feliz vai logo perguntando: "-Com quem vc ficou?", ou ate mesmo, aquela pessoa que te passa cola na prova, que bagunça junto com vc, que tem ataques de riso quando vc faz algo engraçado, ou nem tão engraçado assim, ou seja, que é tão doido quando vc.
Quer saber de uma coisa...
O que seria da vida sem os amigos?
Simplesmente não seria NADA!

Eu amo vcs, amo de um jeito especial, afinal amigos também se amam!!!
E para terminar, posso dizer que a nossa amizade é para sempre, podemos sim seguir caminhos diferentes e acabar nos separando, mais amizade como a nossa não se acaba com a distancia e sim AUMENTA!

papo serio ^^


A cada dia que passa as pessoas se deparam com padrões de beleza cada vez mais exigentes, os adolescentes, os adultos, ou seja, todos ficam tentando se encaixar nesses padrões ficam sem comer, fazem dietas malucas, arriscando as suas vidas.
Muitas vezes desencadeiam distúrbios alimentares como a anorexia e a bulimia, todos os dias vemos na TV casos de pessoas morrendo, pois buscavam de modo desesperado a “forma ideal” será que isso vale a pena? Será que vale arriscar a nossa vida, por um padrão que não é nada ideal. Acho que não! Mais essa é só a minha opinião.
E você? O que pensa a respeito?

A MODA DO INVERNO
Hora de tirar os casacos do armário!

Oficialmente o inverno começa apenas no dia 21 de junho, mas as baixas temperaturas em quase todo o Brasil anunciam que o frio vem chegando. É hora de tirar os casacos do armário, caprichar naquela meia de lã para dormir e começar a pesquisar por novidades nas vitrines das lojas.

Como há diferenças óbvias no vestuário entre os sexos, vamos dividir o artigo em duas seções, primeiro para elas e depois para eles. Vale lembrar que algumas dicas servem para os dois lados, basta adaptar as regras às peças de cada um deles.

Inverno feminino

As baixas temperaturas devem ter sido feitas especialmente para as meninas. Elas ficam mais confortáveis, charmosas e elegantes com roupas pesadas e parecem se divertir muito mais que os garotos com o frio.

Um item que continua em alta é o cachecol, cada vez mais usado em cidades onde o termômetro não é tão cruel, como o Rio de Janeiro. Antigamente parecia um exagero sair às ruas com uma peça dessas, mas os novos materiais, mais leves em relação à lã, esquentam na medida certa e caem muito bem para várias temperaturas.

Meninos

Nada de optar sempre pelo visual calça jeans e casaco de moletom. Aproveite para criar novas combinações e arrasar nas festinhas e no shopping. Uma combinação muito comum e que promete continuar na moda são as calças cargo, estilo militar, e as roupas camufladas. Muitas roupas nesse estilo foram apresentadas inclusive nos desfiles do Fashion Rio e da São Paulo Fashion Week, comprovando que estarão em alta nesta estação.

Os casacos de crochê e tricô também vão fazer sucesso entre eles, principalmente aqueles que tiverem cara de peças feitas em casa. É uma boa oportunidade para abusar das cores e fazer combinações interessantes.


Cuidado com as alergias!

Quando casacos e outras roupas de frio são tirados do armário, em geral permaneceram por muito tempo lá, fechados e sem ventilação adequada. Assim, sempre têm aquele cheirinho característico, especialmente se não estiverem bem acondicionados em sacos ou bolsas plásticas. Muita gente tem crises alérgicas com este cheiro ou com a poeira acumulada, começando a espirrar assim que a roupa é vestida.

Felizmente este problema tem soluções fáceis e rápidas. Primeiro, sempre lembre de guardar as peças em sacos separados, para evitar que o cheiro vá se espalhando por todo o armário. Tente retirar as roupas do armário com antecipação, colocando-as para tomar sol ou deixando ao livre para que o vento tire o cheiro. Ás vezes não adianta e é preciso lavar a peça, adiando mais um ou dois dias até que você pode usá-la.

ADOLESCENTES APAIXONADOS
Pesquisa mostra os efeitos da paixão nos jovens

"Paixão de adolescente". Você certamente já ouviu essa expressão, usada mesmo por adultos para definir amores instantâneos, aqueles também chamados de "fogo de palha", que logo se esvaem. Apesar de ter sido utilizada durante muito tempo como parte do nosso vocabulário popular, hoje ela pode até ter valor científico, sabia?

Um estudo coordenado pela Universidade da Basiléia, na Suíça e publicado pelo "Journal of Adolescent Health" (Jornal da Saúde Adolescente), mostra que a paixão nos adolescentes pode ter efeitos semelhantes aos da hipomania. Se você está namorando ou completamente apaixonado(a) por outra pessoa, calma!


Variações de humor e comportamentos compulsivos

A hipomania é o primeiro estágio do distúrbio bipolar, caracterizado por variações repentinas e bruscas de humor. A pesquisa contou com a participação de 113 adolescentes, dois quais 65 garantiram estar apaixonados no momento das perguntas.

O dado mais curioso foram os sintomas revelados, muito semelhantes em sua grande maioria: menos sono e maior propensão a comportamentos movidos pela compulsão, como comprar futilidades, consumir bebidas alcoólicas ou comer sem limites. Estes sentimentos, assim como aquele clássico "frio na barriga", não são novidades para quem já se apaixonou, e nos deixam realmente meio "fora de órbita", sem saber como agir em determinadas situações, e justamente por isso às vezes nos excedendo no comportamento.

Entretanto, há também sensações muito positivas: os entrevistados que viviam uma paixão, correspondida ou não, garantiram que sentiam a criatividade aflorar mais facilmente, assim como conseguiam pensar mais facilmente em idéias para resolver seus problemas.

O estudo conclui que um adolescente apaixonado age da mesma forma que alguém durante a fase hipomaníaca, mas logicamente isso não deve ser motivo de preocupação para ninguém.

A conclusão do estudo é apenas a comprovação científica de como o coração pode nos deixar suscetíveis a variações de humor e atitudes inesperadas, assim como serve como um importante instrumento para terapeutas que tratem de adolescentes com problemas psicológicos, já que muitas vezes a confusão de sentimentos pode impedir um diagnóstico mais preciso, além de dificultar a verbalização de problemas por parte do jovem.


Como fica o coração adolescente?

Os atualmente apaixonados podem ficar tranqüilos e seguir curtindo seus amores, enquanto os que ainda não encontraram a paixão ou voltaram a procurá-la já saberão lidar um pouquinho melhor com a confusão de sentimentos provocada pelo amor.

Não acredito nisso !!

Ele me disse coisas lindas…e depois ficou com outra


Como faz para saber se as declarações do gatinho são mesmo de verdade? A C. acreditou no garoto e depois só se decepcionou:

Tava ficando com um garoto já fazia um tempo. No final de semana a gente saiu e tudo, mas quando chegou segunda-feira ele ficou com outra garota. Tudo bem que a gente não tinha nada sério, mas poxa, e todas aquelas palavras que ele me disse?! O pior de tudo é que parece que agora ele está namorando com a tal menina…

Confesso, eu consigo entender porque alguém se declara para outra sendo que o sentimento não é verdadeiro! Mas sei que isso vive acontecendo. E não são só meninos que fazem essa sacanagem (sorry, não tem palavra melhor), sei de muita garota que acaba dizendo coisas fofas para o garoto só porque aquilo parece ser a coisa certa a ser dita naquela hora. Depois todo mundo faz aquela cara de “uai, mas foi você que entendeu errado”. Me poupe!

A gente tem sempre que tomar muito cuidado com o que diz. O sentimento dos outros não é brinquedo e todo mundo sabe que dor de coração partido é das mais cruéis. Então, se não está sentindo, não diga que está. A vida de todo mundo fica mais fácil, obrigada.

Agora, como fazer para se defender dessa armadilha? Eu não gosto da idéia de ficar sempre desconfiando de tudo e de todos, sabe? Acho muito chato cair na paranóia do “todo homem quer me enganar”, e acho também que a gente perde boas oportunidades de ser feliz por conta disso.

Mas também não dá para ser completamente ingênua. A verdade é que falar (e escrever!) é muito fácil. Todo mundo sabe o que é gostoso de ouvir, e portanto, querendo agradar alguém (sinceramente ou não) basta soltar uma ou duas frases fofas (e prontas!) que fazem sucesso com qualquer audiência.

Sendo assim, nos resta prestar atenção nos gestos. Isso mesmo, é o maior clichê do mundo, mas é pura verdade: “um gesto vale mais do que mil palavras”. Se o cara te disse coisas lindas num dia e no outro apareceu com outra…pode riscar do caderninho. A realidade dói, mas é melhor do que se afundar na mentira. Se ele te trata mal com freqüência, se ele não te liga, se ele não presta atenção no que você está dizendo, se ele marca encontro e não aparece….Por mais que depois ele peça as desculpas mais melosas dos mundo, te garanto, é furada!

Me contem, como vocês fazem para fugir desse pesadelo?

segunda-feira, 7 de junho de 2010

situasse

I. DEFINIÇÃO DE ADOLESCÊNCIA
*A adolescência é um período da vida que se estende entre a fase da infância e a fase adulta. Ela é um processo dinâmico e não um estado. É um estágio onde acontece um período radical de transição que deve ser vivido com naturalidade e intensidade pelo adolescente e um tempo especial onde os adultos precisam compreendê-lo em suas inquietações.A adolescência é considerada um fenômeno de caráter psicológico e social com diferentes particularidades que variam de acordo com o contexto no qual o adolescente está inserido.A palavra adolescênciaderiva do latim ad (a, para) e olescer (crescer), caracterizando, portanto, o processo dinâmico que o indivíduo apresenta na sua aptidão de crescer. A adolescência também tem raízes na palavra adolescer, de onde origina a palavra adoecer. Temos, pois, uma dupla etimológica: crescer no sentido físico e psíquico e adoecer com as transformações biológicas e mentais que se sucedem nesta fase da vida.
II. ETAPAS DA ADOLESCÊNCIA
*Ao abordar o tema da adolescência, o autor José O. Outeiral fala de três etapas que não tem início e fim definidos com precisão e onde algumas características se confundem e outras não.
1. A adolescência inicial-Esta fase da adolescência tem o seu início em torno dos 10 anos estendendo-se até os 14 anos, aproximadamente. A principal caracterização deste período é a transformação corporal com as devidas alterações psíquicas.Normalmente, nas meninas o amadurecimento ocorre mais cedo do que nos meninos. Esta fase é também denominada deadolescência puberal, por apresentar o início das mudanças da puberdade com todas as modificações físicas e psíquicas da adolescência.Nesta etapa da adolescência, uma característicaé o isolamento e há uma mudança no jeito afetivo do adolescente ser: ele se torna explosivo,susceptível, mal humorado e dorme muito. Ele se fecha em seu quarto ou até no banheiro por um vasto período. O adolescente torna-se monossilábico e a desobediência passa a ser a tônicaprincipal. Além disso, inicia a desordem, a falta de asseio e a despreocupação de si mesmo.
2. A adolescência média-A presente etapa vai dos 14 aos 16 ou 17 anos, aproximadamente. Tem como característica principal tudo que está relacionado com a sexualidade. Relevante também, nesta etapa, é o surgimento da importância do aspecto grupal. O adolescente centra seu modelo no relacionamento que ele tem com o seu grupo de colegas e amigos.
3. Adolescência final-Esta fase da adolescência vai dos 16 ou 17 aos 20 anos. Nesta etapa se estabelecem os novos vínculos com os pais e acontecem a adaptação ao novo corpo aos processos psíquicos do mundo adulto. Acontece também o rompimento da psicologia grupal e o adolescente busca uma maior independência onde ele procura inserir-se na sociedade em que vive.
III. CRISES NA ADOLESCÊNCIA
*O termo “crise” origina do grego “krisis”e significa ato ou faculdade de distinguir, escolher, decidir ou resolver. O vocábulo é usado, pois, como parte integrante e positiva no processo de desenvolvimento do adolescente.Tanto o menino como a menina que entra na adolescênciainicia uma caminhada onde se dá lentamente o adeus à infância. O brinquedo, até então algo inseparável, começa a ser deixado de lado. Surge na memória um tempo que foi passando e que não voltará mais. Começa brotar um sentimento de perda que ocasiona a crise.
1. Crise de identidade- A identidade é a consciência que a pessoa tem de si mesma como alguém que integra o mundo real existente.A crise de identidade está centrada na necessidade que o adolescente tem de ser ele mesmo na procura de uma definição de seu self (”o self é tudo aquilo que sabemos, sentimos, vivenciamos como parte de nós mesmos. É tudo aquilo que nos conforma e compõe. É o objeto central do ego”.), para assim romper com sua infância e conseguir se firmar como pessoa.A crise de identidade é tida como ponto central na adolescência. A palavra crise é utilizada por haver uma mudança em ebulição, um processo de ruptura, de caos, que vai determinar a organização ou estruturação do indivíduo.A identidade, na adolescência, se processa por uma série de identificações: num primeiro estágio, há uma forte identificação com a mãe, depois com o pai e com os outros membros da família e por último, há uma identificação com os professores, ídolos, e amigos.
2. Crise de autoridade-A crise de autoridade, na adolescência, é algo bastante forte e secaracteriza pelo confronto. Há uma atitude de rebeldia e muitas vezes até de desrespeito para com o adulto, especialmente para com os pais e outras pessoas que têm autoridade ou exercem determinada função.A oposição visa, primeiramente e, sobretudo o meio familiar: o adolescente, para provar a si mesmo a sua independência, defende sempre posições contrárias às de seus pais e outros adultos. Ele também não aceita ser orientado na escolha dos amigos, das leituras, diversões e posições. O adolescente é um eterno reivindicador.
3. Crise sexual-A crise sexual é considerada a crise mais complexa da adolescência. Há, nesta fase, uma reelaboração total do mundo sexual que transforma a estrutura infantil em uma estrutura adulta.Em meio a esta fase de transição, o adolescente se desenvolve lentamente, o que acontece em diversas etapas. Há inicialmente a maturidade das gônadas e a mudança genital.A crise sexual se instala a partir das transformações do corpo, o que exige uma adaptação à nova realidade. De um momento para outro o corpo do menino e da menina começa a se transformar em um corpo de homem ou mulher. Tudo isto os torna impacientes e descontentes, pois a imagem que o adolescente tem de si mesmo não corresponde ao seu ideal estético. O crescimento desordenado causa desconforto. Braços, pernas, pés e mãos tornam-se grandes e compridos. Emagrecem e espicham, ultrapassando, muitas vezes, os pais. O nariz parece ao adolescente pouco estético. Surgem as espinhas, e o suor passa a exalar um forte cheiro. A voz se modifica e é motivo para brincadeiras maldosas que irritam o adolescente.Toda esta insatisfação leva os adolescentes a crises de desespero, que são ainda mais forte porque, nesta época, o adolescente tem necessidade de agradar ao sexo oposto.O adolescente precisa aceitar o seu novo corpo e viver em paz com ele para alcançar um bom nível de relações com os outros.
IV. DIFICULDADES NO CONVÍVIO COM ADOLESCENTES
*Vimos até aqui a complexidade pela qual passa o adolescente em seu estado de metamorfose. A seguir, listaremos alguns aspectos que, se não observados, irão dificultar nossas relações para com eles neste período de total transformação pelo qual passam.
1. Não compreendê-los-Ser compreensivo significa entender e captar os sentimentos do adolescente; é confiar em sua capacidade para ir adiante, é respeitar sua liberdade, respeitar sua intimidade, não julgá-lo, aceitá-lo como ele é, aceitá-lo tal como ele quer chegar a ser; é ver o outro como sujeito.O adolescente precisa ser compreendido e aceito em sua maneira de ser e agir. Ele necessita de um ambiente acolhedor que o proteja e lhe mostre o caminho a ser seguido. O adulto é para o adolescente um refúgio necessário, mas ao mesmo tempo, alvo de agressão e destruição. É uma tarefa árdua, mas bela e gratificante, ser este adulto racional e maduro para um adolescente que está à procura de parâmetros que sirvam de modelo para sua afirmação como pessoa.
2. Falta de empatia-No relacionamento humano é fundamental que se busque a compreensão do que a pessoa está dizendo e sentindo. É o que se chama de empatia. É sentir o que o outro sente; é ouvir a sua história como se fosse a minha. É a capacidade de dar-se conta das emoções e das mudanças internas da pessoa com a qual nos relacionamos. É colocar-se no lugar da pessoa.Ao nos comunicarmos com o adolescente ou mesmo com outra pessoa qualquer, é certo que receberemos aquilo que estamos a lhe oferecer. Se nosso sentimento for de indiferença e apatia, é natural recebermos algo semelhante em troca.A empatia requer a aceitação incondicional do outro: isso quer dizer que o aceito como ele é procurando aceitar todos os aspectos de sua pessoa: seus gestos, sua forma de falar, sua maneira de enfocar a vida, sua inteligência, seu corpo e seusatos. Isso faz com que eu não procure manipulá-lo, mudá-lo e favorece o outro a se expressar livremente e com confiança.
3. Não sendo uma presença real-O adolescente percebe quando somos uma presença irreal, apenas de corpo ou se estamos totalmente com ele, sendo uma presença de corpo, “alma” e mente. O doar-se fará bem ao adolescente, mas talvez o grande beneficiado seja o adulto que irá desfrutar do convívio o que de melhor pode existir: a sinceridade e o amor à vida.
4. Não entendendo seus sentimentos-Assim como o adulto, o adolescente tem o direito devivenciar e expressar o seu sentimento em relação ao mundo e às pessoas. É importante que o respeitemos, assim como ele é e assim como se expressa. O adolescente tem o direito de pensar, sentir e agir conforme seu coração, desde que isto não violente as formas de convivência.
5. Querer convencer o adolescente a partir de nossos pressupostos-Em nosso relacionamento com o adolescente, é fundamental que ele perceba que nos encontramos abertos para ouvi-lo e não para lhe impor nossas verdades. Estamos juntos para que haja uma troca de experiências e conhecimentos que enriquecerão nossas relações. Em uma relação nada pode ser imposto. Pode haver um compartilhar de idéias que permitirão uma troca mútua. O adolescente perceberá que os seus pressupostos têm valor, e não apenas os do adulto.
6. Não sendo coerente-A coerência é imprescindível em toda e qualquer relação. Ser coerente é ter a coragem de ser o que se é, sem disfarces. O adolescente é especialista em perceber se somos coerentes com aquilo que falamos e fazemos. O não ser coerente nos tira a credibilidade para termos uma relação próxima com o adolescente.
7. Não escutando o adolescente-Escutar é diferente de ouvir. Nós ouvimos sons, ruídos ou palavras. Nós os ouvimos ainda sem querer quando alguém ou algo os emite. O escutar supõe uma disposição: é preciso querer escutar. Nós ouvimos sem querer; no entanto, para escutar é preciso querer fazê-lo.O adolescente, no contato conosco, deve perceber que nós o estamos ouvindo de corpo inteiro e isto implica, conforme Luiz Antônio Ryzewski, em 3 habilidades, chamadas de A.C.A., que descreveremos a seguir.a)”A” de atenderAtender é estar ligado, atento, conectado. É receber a informação e nos certificar que estamos recebendo exatamente aquilo que o adolescente nos quer transmitir. É perceber também o sentido oculto das palavras, gestos eações.b)”C” de compreenderÉ o momento da interpretação do significado da mensagem expressa pelo adolescente. Nem sempre uma determinada palavra tem o mesmo significado para todas as pessoas. Deve ficar claro o que isto significa na linguagem usada pelo adolescente. A compreensão correta se dá se nos colocarmos no seu lugar.c)”A” de avaliarÉ quando refletimossobre o que nos foi informado e a partir da avaliação vamos definir nossa reação frente a uma determinada situação. Devemos avaliar, não a partir dos nossos preconceitos, mas a partir do adolescente. Isto não significa concordar sempre com ele, mas respeitar sua opinião, dando a nossa, colocando argumentos prós e contra.